Adeus palavras
Despedimo-nos em Dezembro do Tom Kleemann, voluntários de longa duração da Montis no projecto LIFE VOLUNTEER ESCAPES. O Tom deixou-nos o seu pequeno testemunho sobre o que aprender e viveu em connosco.
“After three month my stay in Montis ends mid of December 2019. During my time here I learned about what it actually takes to restore a forest which was taken out of balance due to intense fires. It is more complex and needs a more holistic approach than I expected.
The different techniques, e.g. natural engineering, pruning in height, how to prune trees, prevent damage by game, the use of jay-tables, how to plant trees properly, were new to me or I was able to improve my skills. I remembered the fires in 2017 in Portugal from the media, and again to see the impact and consequences enlarged my horizon about the human influence on nature.
Why it happened, how the local community deals with these problems and what can be done in the future to reduce the intensity and frequency of fires. As well I learned about Portugal itself and its culture.
Due to the activities like cooking workshops, collaboration with other organisations, helping out farmers harvesting corn, I was able to get in contact with locals, learn about the living circumstances and culture, as well the daily life for three month brought me closer to Portugal.
In the international group of volunteers I had an exchange with people from other parts of Europe, about culture, mind set, etc., of which I think is very important.
Tom Kleemann”
Versão Portuguesa
Depois de três meses a minha estadia na Montis termina a metade de Dezembro de 2019. Durante o meu tempo aqui aprendi sobre o que realmente é necessário para restaurar uma floresta que está em desequilibro devido a fogos intensos. É mais complexo e precisa de uma aproximação mais holística do que imaginei.
As diferentes técnicas, como por exemplo, engenharia natural, condução da regeneração natural em altura, como podar árvores, prevenir danos por gado/animais, usar tabuleiros para gaios, como plantar árvores, foram novas para mim ou fizeram-me melhorar as minhas capacidades. Lembro-me dos fogos de 2017 em Portugal, das notícias e, novamente, ver o impacto e as consequências abriram os meus horizontes sobre a influência humana na Natureza.
Como aconteceu, como a comunidade local lida com estes problemas e o que pode ser feito no futuro para reduzir a intensidade e frequência dos fogos. Também aprendi sobre Portugal em si e a sua cultura.
Com as actividades de oficinas de cozinha, colaborações com outras organizações, ajudar agricultores na desfolhada do milho, consegui conectar-me com os locais, aprender sobre as condições de vida e cultura, bem como o dia-a-dia levaram-me a sentir mais chegado a Portugal.
Num grupo de voluntários Internacionais tive uma troca com pessoas de outras partes da Europa, sobre cultura, maneiras de pensar, etc. que penso que foi muito importante.
Tom Kleemann
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